Ester
Venezuela
Anticonceptivos
Olá! Sua página impressionou-me e lhes conto: aos 19 anos comecei a tomar pílulas anticonceptivas recomendadas por um ginecologista; segundo ele não tem nenhuma consequência. Aos 25 dias devido a que estava a ficar com a cara manchada (atribuí isso à pílula), comecei a cuidar-me com injecções mas foi pior, já que me incharam as veias das varizes. Aos 2 anos de utilizar as injecções fiquei gravida em duas ocasiões.
Da primeira vez tive aos meus bebés (foram dois), mas devido a que os médicos me indicaram que se ficasse novamente gravida poderia ter trigémeos, decidi abortar da segunda vez e estive em perigo de morte, tinha 4 meses de embaraçada. Com o que tomei para abortar, o meu bebézinho morreu dentro do meu ventre. Ao mês de ter abortado, meu marido insistiu que me desligassem, e assim foi como me laquearam as trompas de Falópio. Tinha 30 anos e acreditei que a laqueação era a solução a todos os meus problemas, mas aqui foi donde realmente começou o meu verdadeiro calvário e sofrimento, já que como a palavra o indica fiquei laqueada/“desligada”, e perdi todo apetite sexual, punha toda classe de desculpas para não ter relações com o meu marido, dizia-lhe que estava cansada, que me doía a cabeça ou qualquer parte do meu corpo. Isto fez com que ele se fartasse e começasse a procurar outras mulheres e ele, que fez com que me “desliga-se”, teve filhos com outras.
Estivemos quase a beira da separação e ademais depois da laqueação comecei a engordar e a engordar e na verdade adoecia mais frequentemente: sofria de fortes hemorragias e os médicos me indicaram que tinham que extrair-me a matriz e os ovários. Hoje tenho 50 anos e não presto para nada. Sou mais uma vitima dos anticonceptivos e da laqueação. Se eu tivesse conhecido as suas orientações nessa época, tenham a certeza de que nunca o teria feito. Às mulheres que leiam isto, antes de iniciar o vosso calvário melhor rezem, peçam a Deus que as ajude.