É uma operação cirúrgica levada a cabo para esterilizar ao homem. Na vasectomia os dois canais deferentes, pelos quais passa o esperma dos testículos até a vesícula seminal, são localizados mediante uma pequena incisão no escroto. O urólogo corta uma porção de cada um, ata ou cauteriza os extremos e sutura o corte. A operação é com anestesia local, indolor e o período de recuperação é breve.
Segundo os últimos estudos científicos, os efeitos a longo prazo no sistema imunológico revelam que a vasectomia pode provocar graves problemas de saúde.
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Depois da vasectomia a produção de esperma é a mesma que antes, aproximadamente 50.000 espermatozóides por minuto.
Ao carecer de uma passagem anatómica natural, os espermatozóides são consumidos por células destrutoras do nosso sistema imunológico (macrófagos), degenerando-se e produzindo antígenos (substancias desconhecidas para o nosso organismo), que fazem com que se reproduzam anticorpos, os quais atacam aos espermatozóides, ao não reconhecê-los, gerando os “Anticorpos Antiesperma”.
O que acontece ao sistema autoimune?
Os anticorpos imunizam-nos de certas doenças especificas do ambiente exterior. Através dos antígenos o corpo é activado para produzir os anticorpos apropriados para sua defesa.
O grave problema é quando o corpo gera defesas contra as células que ele mesmo produz, como ocorre na vasectomia e então o corpo se converte em “AUTOIMUNE”, alérgico a si próprio.
Vários estudos científicos tem descoberto tais anticorpos como resposta aos antígenos do esperma depois da vasectomia.
Quais são as doenças Autoimunes?
A autoimunidade tem implicações na escleroses múltipla, diabetes mellitus, artrites reumatóide, alguns tipos de hepatites, doença de Addison (funcionamento inadequado das glândulas da adrenalina) e lúpus eritematoso.
Um estudo realizado por Thomas B. Clarkson e Nancy J. Alexander, chegou à conclusão que a “resposta imunológica aos antígenos do esperma, que amiúdo acompanha a vasectomia, pode agravar a arterioscleroses.”
As doenças arterioscleróticas, tais como a tromboses coronária, a embolia pulmonar, a tromboflebiti, a artrites e a angina de peito agravam-se ao consumir alimentos ricos em colesterol.
A análise do Dr. Roberts feito nos seus próprios pacientes, achou uma elevada correlação entre as doenças sistémicas e os homens que foram operados recentemente de vasectomia.
Observou súbitas aparições de tromboflebiti, embolia pulmonar, aumento dos nódulos linfáticos, inflamação das articulações, narcolepsia severa (sonolência incontrolável), hipoglicemia, diabetes mellitus, desequilíbrios hormonais com a conseguinte impotência sexual, mau funcionamento do fígado, erupções na pele, inflamação do epicárdio, inflamação da próstata, fibrose muscular, desordens alérgicas, escleroses múltipla aguda e coagulação alterada do sangue.
Quais são os efeitos psicológicos secundários da esterilização?
Um estudo realizado em 1996 pelo Dr. Frederick Ziegler, acerca de doentes operados de vasectomia e suas mulheres, mostrou “mudanças adversas surpreendentes”, com desordens na personalidade.
Qualquer pessoa que pense numa esterilização é-lhe dito, ou se lhe deveria dizer, que a operação é relativamente irreversível. Somente um 33% do regresso à condição anterior à da vasectomia e ligação dos canais tem um êxito completo.
Quando uma pessoa decide realizar este processo irrevogável, é psicologicamente difícil para ele, ou para ela admitir que cometeu um erro. Isto explica porquê o número dos que querem recomendar ou expressar satisfação sobre a esterilização é sempre maior que o número de pacientes que se queixam dos resultados reais da sua própria operação.
Como explica o Dr. Wolfers, essa discrepância nos questionários recebidos dos pacientes consiste em que “a necessidade de convencer-nos a nós mesmos é satisfeita convencendo a outros”.
Assim, um estudo de 1.191 operados de vasectomia numa campanha de esterilização na Índia, revelou um alto índice de impotência sexual nos interrogados. No entanto, o 92% do mesmo grupo expressou estar satisfeito com a operação.
Quais são as consequências sociais da esterilização?
Há uma grande necessidade de investigar as consequências sociais da esterilização. Uma das preocupações é a implicação de ver o próprio corpo como uma máquina que pode desligar-se sê uma das suas funções já não é mais necessária. Isto traz graves consequências. Os gatos e os cães são esterilizados a conveniência dos seus amos. Mas, quem são os amos na ordem social humana?
Pode a esterilização “voluntária” conduzir à esterilização “forçada”?
Sim, quiçás o maior perigo social da esterilização “voluntária” é que se encontra somente a meio caminho da esterilização “forçada”.
Mantendo as pessoas ignorantes de que a realidade da esterilização deliberada é um mal sério, e no seu lugar se faz crer que é uma acção moralmente neutra, o caminho fica traçado para a esterilização “forçada”.
Em qualquer ordem social decente, os cidadãos podem ser forçados moralmente a fazer certas coisas, mas não podem ser forçados moralmente a realizar acções más ou a consenti-las. Por exemplo as leis de trânsito nos obriga a não exceder certos limites de velocidade, mas não há nada inerentemente negativo em conduzir mais lentamente. Portanto, as leis de trânsito não são uma forma moral justificada de coerção.
No entanto, a esterilização ataca a integridade da pessoa humana.
Ainda quando isto possa ser justificado algumas vezes como castigo por um crime, o mal da esterilização não pode ser forçado a ninguém como assunto de política social. Não obstante, os nazis esterilizaram aqueles que consideravam “irreversíveis” de acordo com as normas nazis, e Indira Gandhi lançou uma esterilização massiva coerciva que finalmente provocou uma revolta das massas que teve como consequência a sua derrota eleitoral.
Nos Estados Unidos, Margaret Sanger, a fundadora da Planificação Familiar, aprovou a esterilização dos pobres e tem havido outros intentos para usar a esterilização como controle forçado da população.
Nestes últimos dias tem-se realizado uma publicidade orientada principalmente aos varões para que realizem a vasectomia.
No México, o filho de um famoso cantor realizou este tipo de cirurgia, igualmente aconteceu com um outro cantor famoso da República Dominicana.
Na Colômbia, no Valle Del Cauca, um homem tomado pela violência, ante a fome dos seus 8 filhos e de tudo o que lhe acontecia, tomou de assalto o departamento onde funcionava a Sede de Solidariedade Social e com uma navalha manteve reféns os seus empregados.
A partir disto Juvencio Grueso converteu-se numa figura pública nacional, onde muitas pessoas solidarizaram-se com ele, e ademais, foi convencido para que realiza-se a vasectomia. Assim o fez, montando-se um grande aparato publicitário.
Devemos ter cuidado com essa publicidade, já que a vasectomia tem muitas complicações:
O hematoma, ou seja a acumulação de sangue no escroto.
A epididimite, que é a inflamação do epidídimo na parte alta dos testículos, a qual provoca febre, dor, mal-estar e requer repouso e antibióticos.
O mais grave são os anticorpos antiesperma, já que os testículos continuam produzindo espermatozóides e os mesmos não encontram saída ao exterior, acumulando-se e formando assim pequenos nódulos ou grânulos espermáticos.
Estes grânulos constituem parte de uma reacção imunológica que trata de imunizar o varão contra o seu próprio esperma, onde qualquer que seja a quantidade de espermatozóides produzidos pelos testículos sejam destruídos imediatamente como se fosse uma doença. Originando tudo isto a terrível Impotência Sexual. Conhecemos vários casos.
Outra complicação é que os anticorpos antiesperma ao destruir suas próprias células podem entrar num processo de confusão celular e destruir outras células do corpo, originando as chamadas doenças autoimunes como a Diabetes Mellitus, a Artrites Reumatóide, etc.
O homem que realize a vasectomia tende a engordar, sobre tudo na parte baixa do corpo, nos glúteos. Conhecemos vários varões que engordaram como os animais quando os castram.
Estudos realizados em Oregon, Estados Unidos, têm vindo a comprovar que a vasectomia acelera o endurecimento das artérias e por isso os vasectomizados têm maiores probabilidades de sofrer ataques cardíacos.
A Bíblia dá orientação em relação à vasectomia?
Sim, em Deuteronômio 23:1 diz: “Aquele a quem forem trilhados os testículos ou cortado o membro viril, não entrará na assembleia do Senhor”.
O quê devem fazer os varões que não querem ter filhos e não se lhes recomenda a vasectomia pelas suas graves consequências?
A sabedoria e a ciência gnóstica abre-lhe as portas do real conhecimento à humanidade e convidam a conhecer o Kriya-yoga ou sexo sábio e consciente que, para além de ser o método perfeito para o controle da concepção, permite a grande libertação espiritual da raça humana.